sábado, 19 de fevereiro de 2011

Feira Música Brasil 2011

Durante a Feira Música Brasil, que aconteceu entre 8 e 12 de dezembro de 2010 na cidade de Belo Horizonte/ MG, ocorreu a exposição sobre a criação do Sistema Nacional de Bandas, a ser lançado pela FUNARTE. Havia pouca representatividade dos que seriam os mais favorecidos, os mestres de banda. A justificativa da coordenação do evento foi o tempo insuficiente para comunicar a todos do evento. Nem um representante das centenas de bandas civis mineiras, o estado da federação que mais abriga este tipo de corporação musical não estava presente. O Fórum se iniciou sob a mediação de Rosana Lemos, coordenadora do Projeto Bandas (desde 1993). Rosana fez uma retrospectiva do Projeto bandas e expôs as novidades do Sistema Nacional a serem implantadas em 2011. Anunciou também a parceria entre a Escola de Música da UFRJ e a FUNARTE e prometeu motivar políticas públicas para as bandas de música. O acordo foi selado pelo professor Dr. Marcos Nogueira, Vice-diretor da Escola de Música da UFRJ, que atua em cursos e painéis de banda de música da FUNARTE desde 1994. Indicado como diretor artístico do Sistema Nacional de Bandas Funarte/UFRJ, o maestro e professor Marcelo Jardim, trouxe informações sobre as diversas formações de bandas no Brasil e apresentou como proposta uma rede de conexões entre elas. Reiterou que os 3 pontos norteadores do Projeto Bandas serão mantidos, quais sejam: capacitação de músicos, preservação patrimonial e economia cultural (doação de instrumentos). Propôs encontros regionais, um curso modular para mestres e a continuidade de edição de material didático e partituras. Anunciou a atualização e cadastramento on-line das bandas interessadas e afirmou a necessidade de interação dos estados e municípios, a fim de tornar viável o projeto nacional. O Prof. Marcos Nogueira apontou a importância da lei 11.679, que traz a educação musical para as escolas de ensino básico, além de destacar a figura de Villa-Lobos no cenário “bandístico”. Vislumbro uma nova fase para estas corporações no Brasil.
 Em seguida Geraldo Horta Alvarenga, ex-músico, economista e servidor público de carreira cedido para o Programa Mais Cultura, do Minc,. Falou sobre a transversalidade entre os ministérios, a demanda das bandas e a aquisição de orçamento para o setor. Tivemos no Painel, alguns convidados com bons exemplos de gestão e trabalhos com bandas em vários estados brasileiros e que mantém uma atitude de cooperação com a FUNARTE, dentre os colegas da UFPB, Eduardo Nóbrega e Carlos Anísio, e da Secretaria de Bandas do Ceará, Enio e Rui, responsáveis por disponibilizar um grande acervo de partituras on-line para quem busca repertório para bandas. Também estavam presentes Erick Paes do Coreto Paulista, Neiva Ortega de Santa Catarina, Edílson do Mato Grosso do Sul e Anor Luciano Júnior da UFMG. É necessário destacar que a criação do projeto Bandas em 1976 foi de grande importância para estas corporações musicais.
Em breve momento de apresentação, como representante das filarmônicas da Bahia e da UFBA, tentei formular uma pergunta que sintetizasse tudo o que ouvi e também obter uma resposta sobre como tentar dentro do curso modular proposto para os mestres, um reconhecimento do MEC, ou acenar para um possível curso de licenciatura em instrumento que favorecesse esta capacitação para que o músico de banda pudesse lecionar em escolas públicas. Questionei também acerca do orçamento previsto para este segmento dentro de uma possível transversalidade entre os ministérios da educação e da cultura. Geraldo Horta interveio então, com discurso sobre a transversalidade (parceria entre ministérios), bastante diferente do anteriormente proferido, além de não contemplar a questão levantada quanto à previsão orçamentária direcionada para as bandas de música brasileiras. Transversalidade? Para Geraldo Horta, a meu ver, as bandas continuam em “paralelo”... Todavia ao final do evento, até o fechamento da sede da Funarte, o próprio Marcelo Jardim, concordou com a idéia de que as bandas precisam ser reconhecidas pelos nossos representantes governamentais, como uma escola de música com presença marcante na formação musical de nosso país.
Abraços, Celso.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Prefeitura de Prado entrega novo uniforme e nova sede a Filarmônica Lira Pradense



As festas populares como a marujada, mouros e cristãos, festa do pau em Cumuruxatiba e várias outras manifestações culturais tradicionais do município, têm recebido o apoio incondicional da Prefeitura e agora, a beneficiada foi á filarmônica "Lira Pradense", entidade não governamental criada em 1971, pelo então prefeito José Fontes de Almeida.



Na tarde de sexta-feira (28), houve uma solenidade onde a Prefeitura entregou para os integrantes da filarmônica, o novo uniforme, instrumentos de percussão, estantes para partitura e a nova sede, uma casa alugada pela Prefeitura, localizada á Avenida Itamaraju, próximo á Igreja Assembléia de Deus.



Participaram da solenidade, além do prefeito e dos músicos, vários secretários municipais. De acordo com o professor Nilton Bonfim, diretor de Cultura da Prefeitura, apesar das dificuldades enfrentadas pelo órgão, o prefeito tem se esforçado de forma extraordinária para garantir o apoio á cultura do município.
O prefeito Jonga disse que vai procurar uma forma de apoiar ainda mais a filarmônica, até porque, além do aspecto cultural, a banda, por intermédio da escola de música, acaba evitando a ida dos menores para a rua, contribuindo assim com o aspecto social, "queremos cada vez mais meninos e meninas se envolvendo com a música, aprendendo as partituras, isso é saudável, por isso vamos continuar ajudando á filarmônica", afirmou Jonga.
Cloves Ribeiro Mota, "Cocó", maestro e coordenador da filarmônica, informou que esse ano completa o seu 12º aniversário á frente da banda e nunca presenciou, durante este período, um prefeito que ajudasse o grupo como Jonga tem ajudado. De acordo com Cocó, a filarmônica "Lira Pradense" tem hoje 87 integrantes, mas apenas 42 destes participam nas apresentações, "por conta da falta de instrumentos", destaca.

Durante a novena de Nossa Senhora da Purificação, padroeira do município, os músicos da filarmônica percorrem as principais ruas de Prado, ás 5h da manhã, com a tradicional Alvorada, que acorda moradores e turistas com música e fogos de artifício.
Á noite os músicos voltam a se apresentar, ás 19h, durante a missa na Igreja da Matriz e, ao término, faz uma breve apresentação em frente á Igreja. O maestro informou que a "Lira Pradense" já se apresentou em várias cidades da região, entre estas Itamaraju, Teixeira de Freitas e Eunápolis, além de ter participado do Festival de Bandas em Nanuque-MG.

Por Nilson Chaves / Cocobongo

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sertão Produtivo

Sertão Produtivo ja criou sua associaçõ de Filarmonicas. Segundo Cristian, da
Sociedade Musical Maestro Lindenbergue Cardoso, na última Terça-feira ocorreu a reunião de fundação, porém o estatuto ainda não esta pronto, estão digitalizando.
Estamos no aguardo de um Modelo de Estatuto para Fazermos a nossa reunião.

Se mais alguem estiver nesse estagio ou mais, gentileza avizar.

Thiago Barbosa